25629 - Economia Popular: Formação em Economia para movimentos e organizações sociais
Ano Base: 2024Tipo de ação: CURSO DE EXTENSÃO
Plano de ensino
Plano de ensino: Título do Curso: Economia Popular: Formação em Economia para movimentos e organizações sociais Curso de Iniciação Modalidade: presencial Carga horária teórica: 144 horas Área Temática: Educação Ementa: Curso de extensão, com vários módulos, destinado a integrantes do movimento sindical e popular e de comunidades eclesiais, entre outros. Tem por objetivo, por meio de metodologias participativas e dialógicas, fazer com que integrantes de movimentos sociais e de trabalhadores tenham possibilidades de acessar, produzir, sistematizar e difundir conhecimentos de aspectos da Ciência Econômica e da Economia Política que favoreçam a sua atuação política, seus processos reivindicatórios e organizativos frente ao setor público e outros segmentos sociais. 1ª. parte: a economia tal como percebida no cotidiano, em uma primeira aproximação: o que afeta os que vivem dos rendimentos de seu trabalho; elementos da economia capitalista no nível fenomênico que vão ganhar maior concretude nas partes seguintes. 2ª. parte: A partir da economia que se pode observar e, com frequência, medir, encaminhar as reflexões para a análise das condições de produção e distribuição de riquezas sob o capitalismo. 3ª. parte: Análise do processo histórico de formação da economia brasileira e de suas especificidades estruturais; seus desdobramentos em um passado recente. 4ª. parte: Com base nos elementos anteriormente discutidos, propor uma análise de conjuntura, com atenção aos aspectos estruturais que ainda agem como limites a um mais amplo bem-estar das(os) trabalhadoras(es). Conteúdo programático. 1ª Parte ¿ Da concretude da experiência às noções de Economia e Contabilidade Social 1. Elementos de Economia desde o ponto de vista das(os) trabalhadoras(es). 2ª Parte ¿ Da economia vivida à lógica e teoria: uma introdução à Economia Política. 1. O capitalismo e suas relações sociais. 2. O sistema de produção e trocas no capitalismo. 3ª Parte ¿ Concretude histórica, à luz da teoria: estrutura e dinâmica do capitalismo existente no Brasil. 1. Introdução: Brasil: país capitalista de via colonial. Colonização e os primórdios da relação centro e periferia: constituição histórica do capitalismo e subdesenvolvimento. 2. As origens das classes sociais no Brasil. 3. As crises recentes e ação do Estado. 4ª Parte ¿ Pensar a atualidade, à luz da História e da Teoria. 1. As questões macroeconômicas: de que estabilidade falamos? 2. As questões estruturais: o padrão de acumulação atual: debilidades da financeirização da reprimarização. Responsáveis: Coordenador e Vice-Coordenador Julio Cesar Zorzenon Costa (Coordenador). Cláudia Alessandra Tessari (Vice-Coordenadora) Marcelo Soares de Carvalho (Docente) Murilo Leal Pereira Neto (Docente) Laerte Fedrigo (Docente Externo) Departamento(s): Economia (Decon) CAEC - Unidade Universitária: Eppen Campus Osasco
Objetivos e Resultados Esperados: Economia Popular: Formação em Economia para movimentos e organizações sociais (curso de formação com base dialógica) é uma proposta de curso(s) de extensão, com 4 módulos, destinado a integrantes do movimento sindical e popular e de comunidades eclesiais, entre outros. Tem por objetivo, por meio de metodologias participativas e dialógicas, fazer com que integrantes de movimentos sociais e de trabalhadores tenham possibilidades de acessar, produzir, sistematizar e difundir conhecimentos de aspectos da Ciência Econômica e da Economia Política que favoreçam a sua atuação política, seus processos reivindicatórios e organizativos frente ao setor público e outros segmentos sociais. Ao final desse curso espera-se que seus participantes possam: A) Superar a visão fragmentada e parcial dos conceitos econômicos veiculados pelos diferentes meios de comunicação B) Fazer análises de fatos e processos econômicos candentes C) Compreender notas técnicas elaboradas por organismos governamentais e privados, divulgados periodicamente D) Avaliar as especificidades da economia brasileira e de seus problemas E) Elaborar análises de conjuntura e notas técnicas sobre temas econômicos adequados à realidade de seus pares F) Fornecer elementos para adequação constante desse curso, de forma a aprimorá-lo em novas ofertas
Justificativas: O que se convencionou denominar Ciência Econômica tem por objeto o problema da escassez de recursos utilizáveis para o atendimento das necessidades e preferências humanas. Diante desse objeto, seria racional promover o uso mais eficiente das disponibilidades correntes de insumos produtivos; daí o desenvolvimento de técnicas de maximização de resultados e de cálculos de utilidade das opções de alocação de recursos. Caberia, porém, lembrar que o discurso econômico nasce dos problemas da organização social, onde se observam diferentes grupamentos e interesses. Por esse motivo, o nome original desse ramo de estudos foi Economia Política. Tal aspecto deve ser destacado, pois a Economia se situa no interior das Humanidades ¿ ou, das Ciências Sociais; não há equivalência entre a Economia e as ciências da natureza material, como Biologia, Física ou Química. A condição humana não pode ser tratada semelhantemente aos seres e objetos não dotados de intelecto, já que os seres humanos são construtores de sua realidade social. Ainda que seja de fundamental importância analisar as condições de alocação de recursos escassos, cabe igualmente analisar os determinantes dessa escassez, como também a forma pela qual ela se distribui dentre os diferentes segmentos da sociedade. A Economia encontra-se no cotidiano dos seres humanos. Eles sentem os seus efeitos em sua vida: nos preços, nos tributos, nos índices de emprego e desemprego, na desaparição de empregos e surgimento de outros, nos deslocamentos espaciais de empresas, na qualidade dos serviços públicos e muito mais. A Economia está presente, também, nas informações da mídia. Geralmente em forma de indicadores numéricos ou comentários dos chamados especialistas. Faz parte, por isso, das notícias e discussões sobre as condições de vida da sociedade. As informações econômicas revestem-se, pois, de grande importância, já que fundamentam e justificam a formulação de políticas: monetárias, fiscais, tributárias, do financiamento dos serviços públicos, que incidem nas formas de repartição da renda, no desenvolvimento, nas ações de proteção social. Por se relacionarem às formas de produção, apropriação e distribuição da riqueza, essas políticas têm uma grande capacidade de priorizar a produção de certos bens ou serviços, de uso individual ou social e provocar disputas entre as classes sociais, grupos de interesses e seus representantes nos parlamentos, nas associações de classe e sociais, nos meios de comunicação. Embora a Economia esteja em pauta em várias dimensões nossa vida cotidiana e com abundantes informações, as formas de apresentação dessas informações mais escondem que revelam sobre a realidade. Concentram-se nos aspectos aparentes; termos técnicos e indicadores são apresentados sem preocupações com a sua dimensão conceitual; os bordões proliferam e são encarados como linguagem de iniciados; as diferentes interpretações sobre a realidade econômica e suas intenções são sonegadas. Dadas as disparidades de riqueza entre os segmentos sociais e da desigualdade de poder, verifica-se uma tendência à divulgação de interpretações realizadas por especialistas vinculados a determinada corrente teórica e a determinados interesses. Os segmentos sociais mais prejudicados são aqueles que vivem do rendimento de seu trabalho e, também, suas associações, que possuem menor capacidade de arregimentação de técnicos com recursos suficientes para analisar dados, notícias e discursos de forma crítica, voltada à sua realidade social e à defesa de seus interesses. É dessa constatação que a proposta retira a sua fundamentação. O curso visa ao acesso, à produção, à sistematização e à difusão de conhecimentos de aspectos da Ciência Econômica e da Economia Política que favoreçam, por meio de sua apropriação crítica, uma maior atuação política do segmento social acima indicado, em seus processos reivindicatórios e organizativos frente ao setor público e outros grupamentos sociais.
Metodologias: Por se tratar de um curso destinado a um público adulto, que vive as questões econômicas em seu dia a dia, o curso vai partir da experiência concreta, discutindo aspectos da Economia tal como esses aparecem na realidade cotidiana ¿ inicialmente, porém, sem adentrar uma conceituação mais profunda dos fenômenos. Em seguida, o curso avançará para questões mais abstratas, procurando discutir como essa realidade econômica é retratada e teorizada pela Ciência Econômica / Economia Política, com ênfase nas características específicas da realidade brasileira, do capitalismo existente no Brasil. Posteriormente, o foco do curso retorna ao plano concreto, refletido criticamente a partir dos contributos do conhecimento econômico historicamente acumulado e vinculado à realidade social existente. Ou seja: a partir da colocação de problemas reais, vividos, avançar no sentido de uma apropriação de conhecimento que permita uma transformação da compreensão da realidade, retornando ao presente com uma perspectiva muito mais abrangente e profunda sobre os fenômenos econômicos. O curso segue, portanto os seguintes passos: 1º. passo: A economia tal como percebida no cotidiano, em uma primeira aproximação: o que afeta os que vivem dos rendimentos de seu trabalho; elementos da economia capitalista no nível fenomênico que vão ganhar maior concretude nas partes seguintes. 2º. passo: A partir da economia que se pode observar e, com frequência, medir, encaminhar as reflexões para a análise das condições de produção e distribuição de riquezas sob o capitalismo. 3º. passo: Análise do processo histórico de formação da economia brasileira e de suas especificidades estruturais; seus desdobramentos em um passado recente. 4º. passo: Com base nos elementos anteriormente discutidos, propor uma análise de conjuntura, com atenção aos aspectos estruturais que ainda agem como limites a um mais amplo bem-estar das(os) trabalhadoras(es). É também pressuposto que o método de abordagem dos conteúdos não deve se basear em mera exposição formal dos assuntos, que seriam recebidos passivamente pelos frequentadores, como uma espécie de ¿consciência recipiente¿. Os encontros / aulas, devem seguir um procedimento dialógico, a partir de problematizações realizadas a partir do tema estabelecido. Essa problematização tem o objetivo de levantar a compreensão dos envolvidos sobre o tema e, ao mesmo tempo, aguçar a curiosidade para a sua ampliação, a partir da aproximação com o conhecimento já sistematizado sobre eles. Dessa forma, dois pressupostos são fundamentais no desenvolvimento desse projeto: (i) o de que é possível ampliar o conhecimento crítico do objeto das Ciências Econômicas, a partir da realidade vivida por sujeitos concretos, autônomos atuantes, reconhecendo o conhecimento prévio desses sujeitos como ponto de partida para uma apropriação teórica consistente e adequada aos objetivos de intervenção na realidade, com o objetivo de sua transformação. E (ii) de que o conhecimento se torna significativo, na medida em que permite aos seres humanos observarem a realidade, participarem dos debates e intervir na sociedade, com objetivo de construir uma realidade mais adequada à satisfação de seus próprios interesses.
Conteúdo programático com responsáveis pedagógicos por tema/assunto - aula ou grupo de aulas: 1 Da experiência às noções de Economia e Contabilidade Social 1. Elementos de Economia do ponto de vista das(os) trabalhadoras(es) 1.1. A sobrevivência e o consumo: preços e salários 1.2. A riqueza: mercado, PIB, emprego e desemprego; micro/macroeconômia 1.3. Consumo e Investimento: demanda, oferta, preços e inflação / deflação 1.4. Governo: gastos públicos, impostos; finanças públicas e privadas; o orçamento; dívida pública 1.5. Exportações e Importações: o setor externo e consumo, o Investimento, as contas públicas, os preços e o emprego; câmbio e regimes cambiais 1.6. Políticas públicas e bem-estar social: monetária (juros e crédito), fiscal (carga tributária, formas de arrecadação e gasto público), cambial e de fluxos externos: comércio e finanças; de controle de preços; de proteção social; para o mercado de trabalho (salarial, de regulação das relações laborais, de requalificação e de geração de emprego) 2 Da economia vivida à teoria: introdução à Economia Política 1. O capitalismo e as relações sociais 1.1. As classes sociais: as fundamentais, ¿as acessórias¿, a desclassificação social 1.2. A origem e as classes sociais fundamentais no ¿capitalismo central¿ 1.3. A repartição da renda: salários e seus condicionantes / os rendimentos do capital e suas formas 1.4. A organização dos trabalhadores e participação na repartição da renda: garantias sociais, sindicatos, formas recentes de organização 2. O sistema de produção e trocas no capitalismo 2.1. O sistema monetário ¿ moeda, crédito e câmbio 2.2. O sistema produtivo: produção, distribuição, circulação, troca e consumo 2.3. Destaques: a produção e o consumo 2.4. As mercadorias: preço e valor 2.5. Apropriação do excedente e acumulação de capital 2.6. A tendência a crises (conjunturais e estruturais) 2.7. O capital na arena internacional: exportação de capital e imperialismo 2.8. O papel do Estado: padrões de acumulação e de regulação; possibilidades de estabilização e de desenvolvimento econômico 3 Concretude: estrutura e dinâmica do capitalismo no Brasil 1. Introdução 1.1. O capitalismo: sistema mundial de relações 1.2. Brasil: capitalismo de via colonial. Colonização e os primórdios da relação centro e periferia: constituição do capitalismo e subdesenvolvimento 1.3. Expansão territorial, progresso técnico e exportação de capital no centro e produção primária e déficits na periferia 1.4. Desenvolvimento e subdesenvolvimento 1.5. Imperialismo, divisão internacional do trabalho e apropriação do excedente 1.6. Capitalismo no Brasil: subdesenvolvimento e desigualdades 2. As origens das classes sociais no Brasil 2.1. O mercado de trabalho no Brasil: desigualdades regionais e oferta ilimitada de força de trabalho 2.2. A modernização conservadora: oferta abundante de força de trabalho e controle social 2.3. Crescimento Econômico e diversificação econômica com concentração de renda 3. As crises recentes e ação do Estado 3.1. A inflação nos anos 1980 e 1990: políticas de estabilização 3.2. Estabilização pós-1994: câmbio supervalorizado, desequilíbrios externos e juros altos 3.3. A reestruturação produtiva e transformações do trabalho 3.4. Tentativas de crescimento distributivo, tentativas de desenvolvimento e crise política 3.5. Subordinação, desregulamentação e perda de direitos trabalhistas 4 Pensar a atualidade: História e Teoria 1. As questões macroeconômicas: qual estabilidade? 1.1. Política monetária: metas de inflação e nada mais? 1.2. Política fiscal: consolidação fiscal independe do nível de atividade e de emprego? 1.3. Política cambial: de que depende a estabilidade cambial em regime de desregulamentação da conta de capitais? 1.4. Desempenho macroeconômico, inserção externa e geração de emprego e renda 2. As questões estruturais 2.1. O padrão de acumulação: financeirização e reprimarização. 2.2. Política industrial 2.3. Alternativas de ocupação e renda 2.4. Ecologia e desenvolvimento econômico sustentável 2.5. O Brasil no capitalismo: possibilidades, tendências
Referências (bibliográficas e outras): CANO, Wilson. Introdução à Economia uma abordagem crítica. 3ed. São Paulo: Editora da Unesp,2012. COSTA, Fernando Nogueira da. Economia em 10 Lições. Como interações de decisões microeconômicas resultam em problemas macroeconômicos. Campinas, SP: Blog Cultura & Cidadania, 2020. 2a. Edição Revista. DOWBOR, Ladislau; PADILHA, Paulo Roberto e ABREU, Janaina. A Economia ao alcance de todos: artigos produzidos durante o curso ministrado pelo professor Dowbor. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2019. [livro eletrônico]. NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006. SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 3 ed. São Paulo: Best Seller, 1999. SINGER, Paul. Aprender Economia. 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. SINGER, Paul. Curso de introdução à Economia Política. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1975. SINGER, Paul. O que é Economia. 7 ed. São Paulo: Contexto, 2011. Textos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A serem selecionados e adaptados pelos estudantes bolsistas. Principalmente das seguintes séries ¿ Análise econômica ¿ Anuários ¿ Balanço dos reajustes ¿ Boletim de conjuntura ¿ Boletim emprego em pauta ¿ Boletim olho na negociação ¿ CartilhasDesempenho dos bancos ¿ Documentos sindicais ¿ Estudos e pesquisas ¿ Estudos setoriais ¿ Estudos técnicos ¿ Infográficos ¿ Notas à imprensa ¿ Notas técnica ¿ Perfis de categoria ¿ Pesquisa DIEESE ¿ Relatórios técnicos ¿ Síntese de indicadores ¿ Sínteses especiais Vídeos do Dieese disponíveis no youtube
Modo e critérios da avaliação de aproveitamento: Na passagem de um módulo a outro serão solicitadas uma síntese dos temas debatidos No final do curso será solicitada uma nota técnica sobre temas, de livre escolha, debatidos. Haverá exigência de 78% de presença. Não haverá nota, no final do curso os participantes serão considerados aprovados ou não
Estratégias de Divulgação: Contatos diretos e pessoais com sindicatos e movimentos sociais de Oasco Divulgação por meio eletrônico
Recursos didáticos: Basicamente os recursos utilizados em aulas: A) Textos enviados por via eletrônica B) sala de aula com lousa, computador e tela C) Videos D) Participação de convidados
Ementa: Curso de extensão, com vários módulos, destinado a integrantes do movimento sindical e popular e de comunidades eclesiais, entre outros. Tem por objetivo, por meio de metodologias participativas e dialógicas, fazer com que integrantes de movimentos sociais e de trabalhadores tenham possibilidades de acessar, produzir, sistematizar e difundir conhecimentos de aspectos da Ciência Econômica e da Economia Política que favoreçam a sua atuação política, seus processos reivindicatórios e organizativos frente ao setor público e outros segmentos sociais. 1ª. parte: a economia tal como percebida no cotidiano, em uma primeira aproximação: o que afeta os que vivem dos rendimentos de seu trabalho; elementos da economia capitalista no nível fenomênico que vão ganhar maior concretude nas partes seguintes. 2ª. parte: A partir da economia que se pode observar e, com frequência, medir, encaminhar as reflexões para a análise das condições de produção e distribuição de riquezas sob o capitalismo. 3ª. parte: Análise do processo histórico de formação da economia brasileira e de suas especificidades estruturais; seus desdobramentos em um passado recente. 4ª. parte: Com base nos elementos anteriormente discutidos, propor uma análise de conjuntura, com atenção aos aspectos estruturais que ainda agem como limites a um mais amplo bem-estar das(os) trabalhadoras(es).