SIEX - Sistema de Informações de Extensão

Plano de ensino: 14/08/24 - ATIVIDADE PRESENCIAL - ABERTURA E APRESENTAÇÃO DO CURSO. DINÂMICA DE PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES; 21/08/24 - ATIVIDADE À DISTÂNCIA - ESCUTA DAS QUESTÕES DE SOFRIMENTO E USO DE DROGAS NA COMUNIDADE EM QUE SE INSEREM; 28/08/24 - ATIVIDADE PRESENCIAL - ONLINE - ATENÇÃO PSICOSSOCIAL; 04/09/24 - ATIVIDADE À DISTÂNCIA - ESCUTA DAS QUESTÕES DE SOFRIMENTO E USO DE DROGAS NA COMUNIDADE EM QUE SE INSEREM; 11/09/24 - ATIVIDADE TEÓRICA - PRESENCIAL - COSMOVISÃO TUPI GUARANI; 18/09/24 -ATIVIDADE PRESENCIAL - ESCUTA DAS QUESTÕES DE SOFRIMENTO E USO DE DROGAS NA COMUNIDADE EM QUE SE INSEREM; 25/09/24 - ATIVIDADE PRESENCIAL - GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO; 02/10/24 - ATIVIDADE À DISTÂNCIA - ESCUTA DAS QUESTÕES DE SOFRIMENTO E USO DE DROGAS NA COMUNIDADE EM QUE SE INSEREM; 09/10/24 - ATIVIDADE PRESENCIAL - DIÁLOGO ABERTO; 16/10/24 - ATIVIDADE À DISTÂNCIA - ESCUTA DAS QUESTÕES DE SOFRIMENTO E USO DE DROGAS NA COMUNIDADE EM QUE SE INSEREM; 23/10/24 - ATIVIDADE PRESENCIAL - BANCOS DA AMIZADE; 30/10/24 - ATIVIDADE À DISTÂNCIA - ESCUTA DAS QUESTÕES DE SOFRIMENTO E USO DE DROGAS NA COMUNIDADE EM QUE SE INSEREM; 06/11/24 - ATIVIDADE PRESENCIAL - EDUCAÇÃO EM SAÚDE ENTRE PARES 13/11/24 - ATIVIDADE À DISTÂNCIA - ESCUTA DAS QUESTÕES DE SOFRIMENTO E USO DE DROGAS NA COMUNIDADE EM QUE SE INSEREM; 20/11/24 - ATIVIDADE PRESENCIAL - CHÁS E OUTROS RECURSOS DA MEDICINA DA FLORESTA; 27/11/24 - ATIVIDADE À DISTÂNCIA - ESCUTA DAS QUESTÕES DE SOFRIMENTO E USO DE DROGAS NA COMUNIDADE EM QUE SE INSEREM; 04/12/24 - ATIVIDADE PRESENCIAL - INTERVENÇÕES BASEADAS NA NATUREZA; 11/12/24 - ATIVIDADE À DISTÂNCIA - ESCUTA DAS QUESTÕES DE SOFRIMENTO E USO DE DROGAS NA COMUNIDADE EM QUE SE INSEREM; 18/12/24 - ATIVIDADE PRESENCIAL - ENCERRAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO

Objetivos e Resultados Esperados: OBJETIVOS: Difundir e ampliar o repertório de cuidado colaborativo e comunitário; Fortalecer práticas de cuidado ancestral; Apoiar coletivos organizados para o cuidado. RESULTADOS ESPERADOS: Incidir sobre a captura colonial do cuidado em saúde; Reduzir medicalização; Favorecer o acolhimento do sofrimento entre pares.

Justificativas: Temos desenvolvido há 7 anos ações formativas teórico práticas em gestão autônoma da medicação e redução de danos, entendendo a importância de metodologias emancipatórias de cuidado no campo da saúde mental. A parceria e protagonismo das pessoas com uso radical de drogas em situação de vulnerabilidade em Santos e São Vicente e dos parceiros indígenas Tupi-Guarani da Aldeia Tabaçu em Peruíbe tem demandado um aprofundamento na apropriação e em trocas sobre estratégias e recursos de cuidado entre pares, de base solidária e comunitária, para o fortalecimento das comunidades envolvidas, com os recuros que dispõem, e com o suporte da Universidade.

Metodologias: De modo pactuado com as equipes do Programa Centro Regional de Formação em Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, o curso está organizado para cotejar encontros presenciais e atividades à distância. Pretende-se a construção colaborativa de mapeamento das demandas de sofrimento e uso radical de drogas dentro das comunidades de inserção, trocas e estudo de metodologias, estratégias e recursos comunitários de cuidado, desenvolvidos entre pares. Os participantes se dividirão em grupos responsáveis por temática de interesse e atuarão de maneira protagonista na exploração e aprofundmento temático, com o suporte da equipe do curso.

Conteúdo programático com responsáveis pedagógicos por tema/assunto - aula ou grupo de aulas: - ATENÇÃO PSICOSSOCIAL; - COSMOVISÃO TUPI GUARANI; - GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO; - DIÁLOGO ABERTO (open dialogue); - EDUCAÇÃO EM SAÚDE ENTRE PARES; - BANCOS DA AMIZADE; - CHÁS E OUTROS RECURSOS DA MEDICINA DA FLORESTA

Referências (bibliográficas e outras): Surjus, L.T.L.S0,. et al. Redução de Danos como política decolonial: enfrentamento coletivo e amoroso aos efeitos da guerra às drogas sobre populações em situação de vulnerabilidade. Santos: UNIFESP, 2024; Surjus, L.T.L.S.; Passador, L.H. Por uma redução de danos decolonial. Santos: Universidade Federal de São Paulo, 2021. von Peter S, et al. (2021) Dialogue as a Response to the Psychiatrization of Society? Potentials of the Open Dialogue Approach. Front. Sociol. 6:806437. doi: 10.3389/fsoc.2021.806437 Chibanda, D., et al. (2016). Effect of a Primary Care-Based Psychological Intervention on Symptoms of Common Mental Disorders in Zimbabwe: A Randomized Clinical Trial. JAMA, 316(24), 2618¿2626. https://doi.org/10.1001/jama.2016.19102 Coventry, P. A., et al. (2021). Nature-based outdoor activities for mental and physical health: Systematic review and meta-analysis. SSM - population health, 16, 100934. https://doi.org/10.1016/j.ssmph.2021.100934 Howarth M, et al. What is the evidence for the impact of gardens and gardening on health and well-being: a scoping review and evidence-based logic model to guide healthcare strategy decision making on the use of gardening approaches as a social prescription. BMJ Open 2020. Jul 19; 10(7): e036923. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2020-036923 PMID: 32690529 Ouansafi, I., Chibanda, D., Munetsi, E., & Simms, V. (2021). Impact of Friendship Bench problem-solving therapy on adherence to ART in young people living with HIV in Zimbabwe: A qualitative study. PloS one, 16(4), e0250074. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0250074

Modo e critérios da avaliação de aproveitamento: 75% de frequência entrega de relatório final participação

Estratégias de Divulgação: Divulgação no âmbito do Programa de Extensão Centro Regional de Formação em Política sobre Drogas e Direitos Humanos.

Recursos didáticos: sala de aula; computador; projetor; rodas de conversa; dinâmicas grupais; construção de cenas.

Ementa: O curso visa ampliar o processo de fortalecimento comunitário no reconhecimento de demandas de sofrimento psíquico e uso radical de drogas entre indígenas e pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, bem como difundir e aprofundar os conhecimentos sobre metodologias emancipatórias de cuidado, comunitária e entre pares, sob a perspectiva multicultural