26738 - Plantio e uso domiciliar de plantas medicinais para agentes do PAVS do SUS Jabaquara
Ano Base: 2025Tipo de ação: CURSO DE EXTENSÃO
Plano de ensino
Plano de ensino: Plantio e uso domiciliar de plantas medicinais para agentes do PAVS do SUS Jabaquara Professora Dra. Leda Lorenzo Montero (Unifesp Diadema) O curso consiste em uma formação teórico-prática sobre plantio e uso de plantas medicinais para os agentes comunitários medio ambientais do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis do SUS, unidade Jabaquara. O objetivdo principal do curso é proporcionar treinamento e qualificação profisional para os agentes comunitários medio ambientais do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis do SUS do Distrito do Jabaquara para que estes possam auxiliar as pessoas da comunidade por eles atendidas de forma regular no uso seguro de plantas medicinais, desde o plantio até o uso doméstico com fins medicinais, terapeúticos e cosméticos. Resume do conteúdo proposto: Plantas medicinais na agrofloresta. Arranjo produtivo, manejo da fertilidade do solo e da luminosidade. Compostagem: manejo em pilhas, técnicas de avaliação do processo de compostagem e da qualidade do composto produzido. Identificação de espécies medicinais e aromáticas de uso comum. Cultivo de plantas aromáticas em pequenos espaços. Técnicas de uso de plantas medicinais: secagem, infusão, decocção e tinturas. Elaboração de tinturas. Extração, substancias polares e apolares, terpenos, diluição.
Objetivos e Resultados Esperados: Objetivo: Proporcionar treinamento e qualificação profisional para os agentes comunitários medio ambientais do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis do SUS do Distrito do Jabaquara para que estes possam auxiliar as pessoas da comunidade por eles atendidas de forma regular no uso seguro de plantas medicinais, desde o plantio até o uso doméstico com fins medicinais, terapeúticos e cosméticos. Resultados Esperados: Capacitação dos agentes comunitários medio ambientais do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis do SUS do Distrito do Jabaquara. Apropriação por parte dos agentes do manejo de pilhas de compostagem. Fornecer dicas de identidicação e uso de algumas espécies selecionadas em função das demandas que os agentes recebem nas comunidades. Abordar dicas de cultivo das plantas aromáticas úteis para a produçaão em pequenos espaços urbanos, tais como: tipos de substrato, luminosidade e rega. Abordar cuidados no uso das palntas medicinais e PANCS (Plantas alimentícias não convencionais). Ensinar as técnicas de uso de plantas medicinais que podem ser reproduzidos com facilidade em escala domiciliar, sendo estes: secagem, infusão, decocção e tinturas. Abosradr o tipo de planta (partes e espécies) que devem ser utilizadas em cada caso. Tinturas ¿ extração alcoholica, substancias polares e apolares, terpenos, diluição. Fazer uma prática de manejo de compostagem. Fazer uma prática de manejo de agroflorestal. Fazer uma prática de elaboração de tinturas.
Justificativas: O uso de plantas medicinais faz parte das práticas comuns da população e pode ser uma base da farmacopeia popular, o que é alinhado às práticas de promoção à saúde do SUS e ao contexto do do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis. Os agentes comunitários do PAVS eles atendem as comunidades de todo o distrito do SUS Jabaquara, sendo cada um dos agentes alocado em das unidades UBS. Eles percorrem a comunidade de forma regular recebendo e atendendo demandas da população. Assim, dentro do programa de treinamento e qualificação profisional dos agentes PAVS há demanda de formação no uso de plantas medicianis, porém, é necessário apresentar técncias de uso que possam ser reproduzidas de forma simples em escala doméstica, permitindo que a população se apropie do uso correto das plantas medicinais. Várias espécies de plantas medicinais possuem propriedas terapeúticas e princípios ativos com comprobação científica e podem ser cultivadas em epaços urbaos em pequenos espaços, desde que tomando cuidados básicos no seu cultivo. Por outra parte, é fundamental a correta identificação das espécies e assim, se faz necessária a disseminação de informação sobre a importância dos nomes cientficos, sendo que os nomes populares muitas vezes induzem a erros e confusão entre espécies, podendo induzir graves equívocos no uso e prescripção. Os princípios ativos das plantas medicinais podem ser extraídos de diversas formas. O uso de métodos de produção de media escala ou aqueles métodos que demandam vidraria, balanças e destiladores não são viáveis para uso popular, de modo que se faz necessário apresentar formas de uso das plantas medicinais simples, porém eficientes, que possam ser replicados pela população interessada atendendo a saúde das famílias. As plantas medicinais tem principios ativos diversos, contudo, devem ser utilizadas de forma correta para a sua efetividade, pois dependendo do tipo de preparo os princípios ativos se desnaturalizam perdendo as suas propriedades fisico-químicas. Além disso, diferentes princípios ativos possuem propriedas químicas determinadas e, por tanto, devem ser extraídos de formas diferenciadas. Por exemplo, terpenos e outras susbstâncias polares (muitos comuns na família Lamiaceae) podem ser extraídas em diluições hidroalcoholicas, o que possibilita o seu manuseio em escala domiciliar. Considerando o cantexto apresentado e as demandas do próprio Programa Ambientes Verdes e Saudáveis do SUS do Distrito do Jabaquara, considera-se que este curso é do interesse da população externa à comunidade universitária. Vale ressaltar a enorme capilaridade de trabalhar com os agentes comunitários do PAVS, pois eles atendem as comunidades de todo o distrito do SUS Jabaquara, sendo cada um dos agentes alocado em das unidades UBS.
Metodologias: Serão utilizadas metodologias expositivas privilegiando o uso de espaços abertos e dinâmicas para promover o processo de aprendizado a apropriação de conhecimento dos participantes. Nesse sentido, serão incluidas dinâmicas de percepção espacila e corporal para fortalecer o preocesso de ensino-aprendizagem. No decorrer do curso, terá momentos de partilha de conhecimentos possibilitando que os agentes partilhem os seus conehcimentos prévios e experiências. Além disso, haverá rodas de conversa propiciando espaços abertos de fala, visando resolver dúvidas, questões e dificuldades que os agentes PAVS encontram no seu trabalho cotidiano na atuação das comunidades. Serão utilizadas as unidades demostrativas existentes na Unifesp Diadema, o LabSAF e as pilhas de compostagem, que foram criadas nos Projetso de extensão vigentes, coordenados pela pccordenadora e vice-coordenadora do presente curso: Laboratório Agroflorestal e Compostagem no Campus. Na oficina de compostagem a metodologia parte da observação em campo das pilhas e restos de poda. A partir dessa observação, são passados os conceitos teóricos de norteiram o manejo e posterirpmente são mostardas na prática técnicas simples de manejo, que visam a identificação de possíveis problemas no processo de compostagem e técnicas que devem ser utilizadas para a sua resolução em cada caso. Na oficina de manejo agroflorestal será utilizada a metodologia da ação-participação, onde os participantes aprederão a partir da experiência em campo e da troca de conhecimento entre os pares. Nesse contexto, o docente apresenta a informação teórica e mostra como fazer as atividades de manejo que serão realizadas e depois atua como um orientador que norteira as ações, organiza a ação dos participantes e a partir dai, participa e interage de forma horizontal com o grupo. Na oficina de elaboração de tinturas, se procederá inicialmente à apresentação expositiva de conceitos quimicos importantes fundamentais para a compreensão das técnicas de extração e diluição. Posterioremnte se procederá à elaboração de tinturas com plantas selecionadas utilizando materiais simples que podem ser encontrados em qualquer domicilio ou adquiridos a baixo custo.
Conteúdo programático com responsáveis pedagógicos por tema/assunto - aula ou grupo de aulas: - Apresentação da área de agrofloresta do LabSAF. - Mapeamento e reconhecimento de espécies vegetais de interesse: plantas adubadoras e plantas comestíveis. - Identificação e espécies medicinais e aromáticas selecionadas em função das demandas que os agentes recebem nas comunidades. - Cultivo das plantas aromáticas em pequenos espaços: substrato, luminosidade e rega. - Cuidados no uso de plantas medicinais e PANCS (Plantas alimentícias não convencionais). - Apresentação da área de compostagem. - Técnicas de uso de plantas medicinais que podem ser reproduzidos com facilidade em escala domiciliar: secagem, infusão, decocção e tinturas. - Parte e tipo de planta que deve ser utilizadas em cada caso: espécies e composição química dos princípios ativos, flores, folhas, frutos, cascas e sementes. Prática de manejo de compostagem: - Manejo de composteiras de pilha: tipos de material e proporções, manejo da oxigenação: dica do palito, cheiro, viragem. - Como avaliar visual e olfativamente a qualidade do composto. Prática de manejo de agroflorestal: - Manejo de aromáticas: poda. Rega de mudas. - Reforço da cobertura do solo (caminhos e canteiros). Prática de elaboração de tinturas. - Tinturas ¿ extração alcoholica, substancias polares e apolares, terpenos, diluição. - Como fazer diluição com concetração controlada em casa. - Receitas de repelente caseiro.
Referências (bibliográficas e outras): BRASIL (2012). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica/Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. ¿ Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 156 p. : il. ¿ (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica ; n. 31). BRASIL (2006). Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. A fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. ¿ Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 148 p. ¿ (Série B. Textos Básicos de Saúde). LORENZO, L. Caminhos para o ensino da Agroecologia (2023). Brasília: G3 Comunicação.
Modo e critérios da avaliação de aproveitamento: Presença, participação proativa, roda de avaliação no fechamento do curso.
Estratégias de Divulgação: O curso ncurso não será divulgado externamente, pois ele será oferecido apenas para os agentes medioambeintais do PAVS Jabaquara e a organização do PAVS. Por tanto, a divulgação é restrita ao público alvo, que já está ciente da formação.
Recursos didáticos: Unidades demonstrativas existentes na Unifesp Diadema, o LabSAF e as pilhas de compostagem, que foram criadas nos Projetos de extensão vigentes, coordenados pela coordenadora e vice-coordenadora do presente curso: Laboratório Agroflorestal e Compostagem no Campus Diadema. Flick-chart, canetões. Bancada do laboratório do NATEPE.
Ementa: Plantas medicinais na agrofloresta. Arranjo produtivo, manejo da fertilidade do solo e da luminosidade. Cobertura do solo. Mapeamento e reconhecimento de espécies vegetais de interesse: plantas medicinais, adubadoras e plantas comestíveis. Cultivo das plantas aromáticas em pequenos espaços: substrato, luminosidade e rega. Identificação e espécies medicinais e aromáticas selecionadas em função das demandas que os agentes recebem nas comunidades. Cuidados no uso de plantas medicinais e PANCS (Plantas alimentícias não convencionais). Compostagem: manejo em pilhas, técnicas de avaliação do processo de compostagem e da qualidade do composto produzido. Manejo de composteiras de pilha: tipos de material e proporções, manejo da oxigenação: dica do palito, cheiro, viragem. Técnicas de uso de plantas medicinais que podem ser reproduzidos com facilidade em escala domiciliar: secagem, infusão, decocção e tinturas. Parte e tipo de planta que deve ser utilizadas em cada caso: espécies e composição química dos princípios ativos, flores, folhas, frutos, cascas e sementes. Elaboração de tinturas. Extração, substancias polares e apolares, terpenos, diluição. Como fazer diluição com concetração controlada em casa. Dicas para receitas de repelente caseiro.