SIEX - Sistema de Informações de Extensão

Programa preliminar: Ações culturais e artísticas a serem realizadas na Escola Paulista de Medicina EPM, no período de 10 de setembro a 3 de outubro.

Objetivos e Resultados Esperados: Busca-se de forma geral ampliar e institucionalizar os espaços para a cultura na UNIFESP de maneira contínua, sustentável, democrática e transparente, contemplando as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura, conforme preconiza o atual Plano Nacional de Cultura, valorizando a diversidade cultural e os direitos culturais da população, e combinando programações pontuais com investimentos de longo prazo, como infraestrutura e capacitação. E de forma específica, estimular a produção e compartilhar as expressões artísticas de integrantes da comunidade EPM da Unifesp, nas mais variadas formas de linguagem, incentivando trocas, interações e a integração de estudantes e servidores (técnico-administrativos e professores). Espera-se revelar e dar visibilidade aos artistas pertencentes à comunidade estudantil e de servidores lotados nos diversos departamentos da Escola Paulista de Medicina (EPM).

Programação do evento: - Exposição Fotográfica Geometrias possíveis, entre ruas, sombras e ficções por Yuri Bittar (30 de setembro a 3 de outubro, das 10h às 15h, Ed. Anfiteatros): Como nos encaixamos nas duras geometrias das cidades? E como, entre as profundas sombras das ruas e dos sentimentos, encontramos ou criamos nossas próprias ficções? Em duas séries ¿Geometrias possíveis para um cotidiano impossível¿ e ¿Entre ruas, sombras e ficções¿, proponho refletir, através do olhar, sobre a vida nas grandes cidades, sobre como convivemos entre as duras linhas que nos conduzem, sobre as sombras que nos absorvem, e as poesias que passam por nós o tempo todo. O formato vertical das fotografias é uma provocação, e propõe a reflexão sobre as novas formas de ver imagens. Antes do advento da fotografia com o celular, as fotografias eram quase sempre no formato ¿paisagem¿, horizontal, mais condizente com o formato do nosso próprio olhar, e induzido pelo formato das câmeras. Mas hoje, diante do convívio intenso com a fotografia digital, feita e consumida em dispositivos móveis que cabem na palma da mão, nos acostumamos com o formato vertical, antes chamado de ¿retrato¿, agora praticamente o padrão. O que me parece é que esse formato sempre corta algo das laterais, mas por ouro lado abre espaço para o que está acima e abaixo, muitas vezes apenas sombras e vazios. Série Geometrias possíveis para um cotidiano impossível: Nos encaixamos como podemos em um cotidiano geométrico, apressado, impossível e desumano, e espremidos entre linhas - arquitetura, transporte, telefone, internet - continuamos sendo orgânicos, irregulares e desalinhados como uma tempestade, mesmo que, na aparência, ou da forma possível, andamos alinhados e resignados, adaptados às geometrias impostas. Série Entre ruas, sombras e ficções: Ando, e a cada passo contemplo ruas, pessoas e pedras. Entre ficções e esquecimentos, talvez inspirado no poeta, percebo as sombras dos gestos de outros, a poesia do crepúsculo, um desassossego, poesias que, o tempo todo, esvaem antes de serem registradas. Como disse Fernando Pessoa (Livro do Desassossego, v.164): ¿Nenhum de nós, desde o gato até mim, conduz de facto a vida que lhe é imposta, ou o destino que lhe é dado; todos somos igualmente derivados de não sei quê, sombras de gestos feitos por outrem, efeitos encarnados, consequências que sentem. Sobre Yuri Bittar: Sou fotógrafo desde 1998, designer e historiador, mestre e doutor em ciências pela UNIFESP, onde sou servidor desde 2004. Sou também instrutor de Mindfulness, praticante da Fotografia Contemplativa e professor de fotografia desde 2008. Atualmente no CeHFi (Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde da EPM-UNIFESP) pesquiso e leciono sobre as humanidades, como literatura, filosofia e fotografia, aplicadas à estudantes da área da saúde. A UNIFESP me permitiu aproximar a fotografia da ciência e da saúde. Em 2008 o DAC (o extinto Depto. de Assuntos Comunitários, na pessoa do Israel Francisco dos Santos) me convidou para dar meu primeiro curso de fotografia, despois disso aconteceu muita coisa, e culminou em 2023 com a defesa do meu doutorado, que juntou fotografia, meditação, ensino e saúde. "Acredito que a fotografia pode e deve estar presente no dia-a-dia, como trabalho, como expressão artística e como registro, e ainda como oportunidade para o relacionamento humano, para conhecimento e autoconhecimento."¿ www.yuribittar.com / Instagram: @yuribittar. - Gaiola Literária na Escola Paulista de Medicina EPM (30 de setembro a 3 de outubro, das 10h às 15h): trata-se de uma ação em que são disponibilizados textos literários, poemas e textos diversos em uma gaiola estilizada, para retirada e leitura dos passantes. O intuito é estimular na comunidade a leitura e o contato com a arte literária de forma fácil e simples.

Estratégias de Divulgação: Site institucional, e-mail e redes sociais.