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27489 - Bancos que não cobram juros? O curioso caso dos Bancos Islâmicos
Ano Base: 2025
Tipo de ação: EVENTO
Programa preliminar

Programa preliminar: Durante as duas horas de palestra, serão abordados: Os fundamentos das Finanças Islâmicas: o que são, em que se baseiam e por que proíbem o juro. Como funcionam os Bancos Islâmicos: contratos alternativos ao crédito tradicional, como mudarabah (parceria de investimento) e murabahah (compra e revenda com margem). Diferenças entre bancos convencionais e islâmicos: estrutura, regulação, riscos e lucros. Casos práticos e experiências internacionais: Malásia, Emirados Árabes, Reino Unido e até iniciativas no Brasil. Críticas, desafios e oportunidades: é possível aplicar esse modelo em economias ocidentais? O que ele ensina sobre justiça financeira e inclusão? Com exemplos claros, linguagem acessível e espaço para perguntas, esta palestra é ideal para estudantes, profissionais de finanças, curiosos por inovação econômica e todos que desejam entender como um sistema milenar ainda pode oferecer respostas para os dilemas financeiros do presente.

Objetivos e Resultados Esperados: Apresentar os princípios fundamentais das Finanças Islâmicas, com ênfase na proibição da cobrança de juros (riba) e na lógica por trás dessa prática. Explicar o funcionamento dos bancos islâmicos, incluindo os principais contratos utilizados (como mudarabah, murabahah, ijarah e sukuk), e como eles substituem os mecanismos de crédito convencionais. Comparar o sistema bancário islâmico com o sistema financeiro tradicional, destacando semelhanças, diferenças e implicações éticas e econômicas. Discutir os impactos sociais e econômicos das Finanças Islâmicas, como inclusão financeira, estabilidade bancária e alinhamento com a economia real. Analisar experiências práticas ao redor do mundo, incluindo países com sistemas bancários islâmicos desenvolvidos e iniciativas emergentes em países não muçulmanos. Refletir sobre os desafios e oportunidades da adoção de modelos sem juros em contextos ocidentais, incluindo possíveis aplicações em nichos éticos, sustentáveis e comunitários. Estimular o pensamento crítico sobre a lógica do juro e alternativas ao sistema financeiro atual, promovendo uma visão mais ética, diversificada e humanizada das finanças.

Programação do evento: Terá duração de duas horas e será conduzida de forma dinâmica, combinando exposição teórica com atividades práticas e interativas. Iniciaremos com uma provocação ao público sobre a possibilidade de confiar em um banco que não cobra juros, seguida de uma breve contextualização sobre a relevância do tema. Em seguida, apresentaremos os fundamentos das Finanças Islâmicas, com foco na proibição do juro (riba) e nos princípios éticos da shariah, por meio de uma explicação acessível e histórica. Avançando, exploraremos como funcionam os bancos islâmicos, destacando contratos como murabahah, mudarabah, ijarah e sukuk, com uma atividade interativa em que os participantes identificam casos práticos. Em seguida, realizaremos uma comparação entre o sistema bancário islâmico e o convencional, elaborando uma tabela comparativa junto ao público. A quarta parte abordará os impactos sociais e econômicos das Finanças Islâmicas, com o apoio de um mapa global e dados de casos bem-sucedidos em países como Malásia, Emirados Árabes e Reino Unido. Após uma breve pausa, discutiremos as possibilidades e desafios da implementação desse modelo em países ocidentais, com um estudo de caso fictício adaptado à realidade brasileira. Finalizaremos com um debate ético aberto ao público, abordando críticas ao sistema financeiro atual e refletindo se estamos preparados para um mundo sem juros. A palestra se encerra com uma recapitulação dos principais pontos discutidos, abertura para perguntas e sugestões de leituras para aprofundamento.

Estratégias de Divulgação: Cartazes e site da UNIFESP.